Estamos a viver no interior do álbum de Fiona Apple

Um álbum imenso, Fetch the Bolt Cutters, transformou-se em poucos dias na obra que muitos recordarão quando estes dias de isolamento social constituírem também memória. Canções profundamente pessoais da americana com ressonância global.

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Há muito tempo que não acontecia algo assim. Um álbum é editado e horas depois percebe-se de imediato que vai ser alvo de amplo consenso crítico a nível mundial, que não se restringe aos melómanos, mas também ao público em geral. Ghosteen de Nick Cave & The Bad Seeds, o ano passado, ou To Pimp A Butterfly de Kendrick Lamar, em 2015, são talvez os casos que mais se aproximam em tempos mais recentes, mas ainda assim a considerável distância do que sucedeu nos último quinze dias com Fetch the Bolt Cutters, álbum da cantora e compositora Fiona Apple.

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