CGTP repudia críticas ao 1.º de Maio. “Não houve proximidade nem o habitual convívio”

A estrutura sindical garante que todas as regras de distanciamento e de protecção durante as comemorações. Críticas feitas por partidos e outras entidades não são compatíveis com a democracia, diz a CGTP.

Celebrações em Lisboa do 1.º de Maio
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Celebrações em Lisboa do 1.º de Maio Miguel Manso
Fitas marcavam distância de cinco metros entre as filas
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Fitas marcavam distância de cinco metros entre as filas Miguel Manso
Muitas pessoas levaram equipamentos de protecção individual
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Muitas pessoas levaram equipamentos de protecção individual Miguel Manso
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Participantes procuraram manter distância de dois metros
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Participantes procuraram manter distância de dois metros Miguel Manso
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Adriano Miranda
Fotografias das celebrações em Aveiro
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Fotografias das celebrações em Aveiro Adriano Miranda
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Nuno Ferreira Santos
 Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP, discursou por volta das 12h
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Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP, discursou por volta das 12h Nuno Ferreira Santos
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Na Avenida dos Aliados, no Porto, celebrações também saíram à rua,Na Avenida dos Aliados, no Porto, celebrações também saíram à rua
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Na Avenida dos Aliados, no Porto, celebrações também saíram à rua,Na Avenida dos Aliados, no Porto, celebrações também saíram à rua Paulo Pimenta
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A CGTP-IN repudiou este domingo as críticas às comemorações do 1.º de Maio, assegurando que todas as regras do distanciamento sanitário e de protecção da saúde foram cumpridas e que apenas exerceram um direito conquistado no 25 de Abril.

“Não houve proximidade entre trabalhadores, nem o habitual convívio, mas apenas o exercício de um direito que conquistámos em Abril de 1974 e do qual não abdicamos”, afirma em comunicado a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN).

Relativamente às críticas feitas por partidos políticos e outras entidades às celebrações do Dia do Trabalhador na Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa, a CGTP diz repudiar “veementemente o exercício persecutório aos que ousam lutar usando o espaço público”.

Para a estrutura sindical, “tal acção não é compatível com a democracia”: “os direitos, nomeadamente os direitos colectivos dos trabalhadores, não estão suspensos e nas iniciativas realizadas foram garantidas todas as normas de protecção da saúde e distanciamento sanitário, como aliás foi publicamente constatado por todos”.

“Aliás, esta campanha, que também já tinha sido tentada nas comemorações do 25 de Abril, tem como objectivo tentar impedir a luta e as acções em defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores não só no 1º de Maio mas também no futuro”, sustenta no comunicado.

Para a CGTP, o Dia do Trabalhador foi “um exemplo do exercício de um direito arduamente conquistado”, porque não só cumpriram todas as regras, como exigiram “a efectivação de todas as normas de protecção individual e colectiva para todos os que continuam a trabalhar e para aqueles que vão retomar a sua actividade brevemente”.

“Não pudemos realizar as manifestações que teriam a participação de centenas de milhares de trabalhadores, nem realizamos qualquer acção nacional”, observa.

Quanto às críticas de terem chegado manifestantes de fora de Lisboa em autocarros, numa altura em que é proibida a circulação entre concelhos, a CGTP refere que os participantes se deslocaram de “pontos da Área Metropolitana, em transporte individual ou em autocarros cuja lotação não ultrapassou um terço da capacidade”, usando todos equipamentos de protecção individual.

“As iniciativas que a CGTP-IN realizou no 1.º de Maio em 24 localidades deram voz aos milhões de trabalhadores que em Portugal estão a sofrer as consequências das opções e desequilíbrios das medidas decididas no plano económico e social, que estão a ser brutalmente agravadas no quadro do surto epidémico e da necessidade de encerramento de algumas actividades e confinamento de grande parte dos trabalhadores e da população”, salienta.

A central sindical criticou ainda que “há sectores” da sociedade que “procuram no surto epidémico a justificação para o regresso ao passado, para a reintrodução do totalitarismo, de mordaças e do unanimismo como única forma de pensar e estar”.

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