Salvar a TAP é uma questão de soberania

É normal que se o Estado português vai ter de investir um valor por agora inimaginável na TAP – mesmo que o dinheiro seja de fundos europeus –, o Governo obtenha o poder de controle sobre a administração da companhia aérea de bandeira portuguesa.

Não tenhamos medo das palavras, nem vivamos com fantasmas do passado. A saída da crise económica imporá medidas frontais e corajosas e a recusa de tabus e preconceitos ideológicos. Digo isto a propósito das reacções acaloradas contra as declarações sobre a TAP do ministro das Infra-estruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, na audição da Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação da Assembleia da República, que provocaram também reacções favoráveis. O BE aproveitou para dar o passo em frente e entregar no Parlamento um projecto de lei para nacionalizar a companhia aérea, na sequência de posições anteriores deste partido, bem como do PCP.

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