Portugal, utopia real (II)

Não se percebe a relutância em discutir um rendimento básico de emergência, única forma rápida e eficaz de impedir a queda na pobreza de muitos portugueses. Sem acudir aos mais frágeis, esta crise não trará destruição criativa mas só destruição e desespero. É preciso agir rápido.

Assumidamente, é estranho dar este título a uma crónica quando aquilo que estamos a viver mais parece uma distopia: as pessoas andam de máscara na rua e evitam aproximar-se ou estão fechadas em casa e contactam apenas através de ecrãs; a economia está já a sofrer o maior embate do século XXI, e esperemos que não passe disso; e as autoridades oferecem-nos uma escolha entre arriscar a vida ou ter a vida vigiada eletronicamente.

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