Uma casa arranca os alicerces que a agarram ao único sítio onde viveu. Vai viajar. Começa sozinha mas, aos poucos, outras casas fazem o mesmo e juntam-se a ela na jornada. A sinopse é de Lar doce lar, a curta-metragem francesa, de cerca de dez minutos, que abre o cartaz de Maio dos Filminhos à Solta pelo País.

Há anos a programar sessões para os mais pequenos em salas de todo o território nacional, a Zero em Comportamento transferiu esta iniciativa para outras telas, caseiras, depois do encerramento dos cinemas. Desde Abril que a programação prossegue online.

A visualização é paga, mas o bilhete custa menos do que o habitual, “porque, mesmo em casa, continuamos a trabalhar para que quando isto tudo terminar, possamos continuar a existir”, esclarecem.

Porcos-espinhos em busca de novo habitat, um menino a tentar apagar nódoas do Sol e um casal de turistas a bordo de um vertiginoso eléctrico 28, em Lisboa, são outras das personagens trazidas pelos oito filmes de Maio.

Este mês traz também uma novidade: o lançamento de um videoclube com todo o catálogo da associação cultural, que inclui curtas, mas também longas; e não só para crianças, mas para todas as idades.