É óbvio para todos o contributo da China para a luta global contra a pandemia da covid-19

A justiça reside no coração das pessoas. Os contributos da China para a resposta global à covid-19 são patentes para todos, e não são apagáveis por nenhum país ou pessoa.

Desde o início da epidemia de covid-19, a China tem tomado as medidas mais abrangentes, rigorosas e minuciosas atempada e resolutamente, no sentido de conter a propagação epidémica de forma absoluta. No dia 23 de Janeiro, a cidade de Wuhan, cuja população ultrapassa os dez milhões, foi colocada em quarentena. Para o efeito, o povo de Wuhan deu enormes contributos e sujeitou-se a grandes sacrifícios. Em Wuhan, levaram apenas pouco mais de dez dias para concluir a construção de dois hospitais especializados com mais de duas mil camas, e foram construídos em tempo recorde 16 hospitais de campanha que proporcionaram mais de 20 mil camas para recolher doentes com sintomas ligeiros.

A China estabeleceu um Sistema de Força-Tarefa Interagencial contra a epidemia que tem cobertura em todo o país. À província de Hubei e a Wuhan acudiram centenas de equipas médicas compostas por mais de 40 mil profissionais de saúde provenientes de diferentes regiões da China. Com os árduos esforços ao longo de vários meses, a prevenção e o controlo da epidemia na China alcançaram importantes efeitos de forma faseada, e as ordens da produção e da vida vêm regressando à normalidade com rapidez. A epidemia na China foi efectivamente controlada, o que trouxe esperança a todas as pessoas que estão a lutar contra a pandemia nos quatro cantos do mundo, e incrementou a confiança de todos os países na vitória definitiva desta luta.

A parte chinesa anuiu sempre a uma atitude aberta, transparente e responsável para intensificar a cooperação internacional, e trabalhar de mãos dadas com a comunidade internacional para combaterem juntos a pandemia. A parte chinesa recebeu o relatório de um caso suspeito a 27 de Dezembro do ano passado e começou o rastreamento epidemiológico a 29 do mesmo mês. Comunicou oficialmente a informação à Organização Mundial da Saúde e a outros países no dia 3 de Janeiro do ano corrente e compartilhou a sequência genética completa do vírus com eles no dia 12 de Janeiro. A parte chinesa comunicou sem demora as informações relevantes, e convidou peritos internacionais para fazerem levantamentos locais no país, enviou equipas médicas para alguns países seriamente atingidos por covid-19 e compartilhou as suas práticas e experiências adquiridas neste combate. Estes esforços feitos pela parte chinesa não só ajudaram a ganhar tempo para a contenção da pandemia na comunidade internacional, como também ajudaram a aumentar a capacidade da resposta internacional à pandemia.

No entanto, desrespeitando os enormes esforços e sacrifícios feitos pela China e pelo povo chinês para a luta global contra a pandemia, um número muito reduzido de países questionaram a autenticidade dos factos e números comunicados pela China, e mancharam o grande contributo dado pela China para salvaguardar a saúde e segurança da população mundial, na tentativa de fugir à sua própria responsabilidade e transferi-la através da difamação dos outros. Práticas como essas são inúteis para a luta contra o surto no seu próprio país e também não ajudam à unidade e à cooperação entre os países no combate conjunto à pandemia. A justiça reside no coração das pessoas. Os contributos da China para a resposta global à covid-19 são patentes para todos, e não são apagáveis por nenhum país ou pessoa.

Actualmente, a pandemia de covid-19 alastra-se em todo o mundo, e uma boa parte dos países estão confrontados com circunstâncias relativamente severas. Sentindo na pele os desafios e as dificuldades que estes países afectados estão a viver, a parte chinesa está empenhada em ajudá-los, fornecendo apoio material à comunidade internacional, inclusive a Portugal, e concedendo às partes relevantes assistências e facilidades da aquisição dos materiais na China. De acordo com as estatísticas iniciais até à data, as doações chinesas a Portugal para combater a covid-19 incluem 1,012 milhões de máscaras cirúrgicas, 255 mil máscaras N95, 603,5 mil pares de luvas de uso médico, 120 mil viseiras de protecção, 37.450 fatos de protecção, 13.500 óculos de protecção, 5000 kits de teste de ácido nucleico, mais de 100 ventiladores e dez sistemas de vídeo, entre outros equipamentos médicos. As autoridades provinciais e municipais da China, as empresas chinesas e a comunidade chinesa em Portugal continuarão a doar mais materiais relevantes à parte portuguesa, assim como a disponibilizar mais assistências e facilidades à parte portuguesa na sua aquisição desses materiais na China.

No aperto do perigo, conhece-se o amigo. No momento crucial do seu combate à epidemia, a parte chinesa recebeu a compreensão e apoio preciosos da comunidade internacional, incluindo de Portugal. A China jamais se esquecerá que a parte portuguesa apreciou positivamente os esforços feitos pela China na resposta à epidemia, e que a parte portuguesa afirmou o reconhecimento da cooperação desenvolvida pela parte chinesa com a comunidade internacional, contrariando resolutamente todas as palavras ou comportamentos discriminatórios dirigidos contra determinados países ou grupos de pessoas. A China jamais se esquecerá que na Câmara Municipal de Lisboa, superando divergências partidárias, foi aprovado por unanimidade o voto de solidariedade com a comunidade chinesa em Portugal, e que antes do jogo da 1.ª Liga de Portugal entre o Benfica e o Sporting de Braga foi exposto no campo um painel que dizia “Força China, Estamos Juntos” em chinês. A China também jamais se esquecerá que os portugueses dos mais diversos círculos doaram materiais médicos, telefonaram ou enviaram emails à Embaixada da China em Portugal, torcendo por Wuhan, pela China.

A nação chinesa é uma nação que sempre retribui a bondade. Nunca ficamos de braços cruzados perante as dificuldades dos amigos, nem esconderemos nenhum interesse egoísta por detrás da ajuda. O vírus não conhece fronteiras e a pandemia é o inimigo comum dos seres humanos. A parte chinesa está disposta a trabalhar de mãos dadas com a comunidade internacional para vencermos juntos a pandemia, e defendermos a segurança da saúde pública regional e global, promovendo a construção da comunidade de destino comum da humanidade. 

Sugerir correcção