Uma casa guardada numa rede, com janelas que espreitam para ela própria

Fotogaleria

As paredes de pedra apareceram quando o atelier Ottotto removeu o reboco da casa — e "a sua beleza obrigou a mantê-las à vista". Tornaram-se determinantes na personalidade do edifício e ganharam nova vida com uma camada de rede metálica que foi aplicada ao longo de toda a parede.

A Greenhouse — nome escolhido devido à estrutura de aço e ao chão verde —, situada no centro do Porto, "é estreita, longa e apenas com duas frentes", escreve Teresa Otto, fundadora do atelier sediado no Porto, ao P3. O desafio que surgiu no processo de reabilitação foi, então, "trazer mais luz" para o seu interior: "A solução foi desenhar um único corte na cobertura — um anel quadrado — que atravessa os três pisos e para o qual espreitam oito janelas", descreve a arquitecta. E se a fachada da casa permaneceu intacta, nas traseiras foi colocada uma chapa ondulada que "reflecte o sol para o pequeno jardim".

Lá dentro, no primeiro piso, há um quarto em cada extremidade da casa e, no centro, uma casa de banho e "um pequeno escritório-varanda". Por cima de um dos quartos, uma mezzanine dá lugar a outro quarto. Para lá chegar, basta subir as escadas de ferro preto — semelhantes às outras que ligam os pisos. A casa foi "projectada e construída para um cliente imaginário" e está agora à venda — à espera de olhos que espreitem pelas suas janelas interiores.

Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy
Alexander Bogorodskiy