Covid-19: um Japão com cidades vazias

JIJI PRESS/EPA
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As imagens com vista aérea da cidade mostram o popular cruzamento de Shibuya, em Tóquio, no Japão. Outrora inundado por um mar de pessoas, este que é um ex-libris da cidade está agora quase deserto. Cidades com ruas vazias são realidades a que já nos habituámos nas últimas semanas. Porém, no Japão, o estado de emergência só foi declarado a 7 de Abril — e apenas para Tóquio e seis outras regiões do arquipélago onde o número de infetados tem aumentado rapidamente. Está em vigor até 6 de Maio; no entanto, ao contrário das medidas aplicadas por vários outros países, não há um confinamento obrigatório mas sim um pedido de cooperação para diminuir a disseminação da covid-19.

O Japão foi dos primeiros países atingidos pelo novo coronavírus, em meados de Janeiro. Durante os primeiros dois meses apenas registou 1500 casos (isto num país com cerca de 127 milhões de habitantes). Um sucesso que se desvaneceu nas últimas duas semanas, quando os casos aumentaram rapidamente, chegando aos 8000, e as mortes ultrapassaram a centena.

Em conferência de imprensa, no início de Abril, o primeiro-ministro japonês pediu “a completa cooperação de todos”, adiantando que, “segundo os especialistas, se se fizer todos os esforços para reduzir os contactos em 70% a 80%, o número de infecções reduzir-se-á após duas semanas”.

Os Jogos Olímpicos de 2020, que deveriam decorrer em Tóquio, foram adiados para 2021. A cerimónia de investidura da coroa do príncipe Fumihito, primeiro na linhagem para o trono japonês, também foi adiada.

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