Piscicultura de Olhão oferece produção de pescado aos mais necessitados

A Estação Piloto de Piscicultura de Olhão já doou 360 kg de peixe.

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A Estação Piloto de Piscicultura de Olhão ocupa uma área de cerca de sete hectares no Parque Natural da Ria Formosa Paulo Pimenta

A Estação Piloto de Piscicultura de Olhão (EPPO) anunciou esta quinta-feira que doou nos últimos dois dias 360 quilogramas (kg) de peixe produzido nas suas instalações para as pessoas mais necessitadas nesta época de pandemia de covid-19.

Nesta acção de solidariedade, a EPPO ofereceu 80 kg de corvinas à Casa do Povo de Moncarapacho/Olhão, 90 kg à Casa dos Rapazes de Faro, 30 kg ao Centro de Bem-Estar Social Nossa Senhora de Fátima, em Olhão, 40 kg à Associação Verdades Escondidas, também de Olhão, 40 kg ao Centro Social Nossa Senhora do Carmo, na Fuseta/Olhão, e 80 kg à Santa Casa da Misericórdia de Moncarapacho. Desde o dia 23 de Março, a EPPO já doou 2180 quilogramas de peixe a 15 instituições.

Segundo o site do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), “o IPMA/DivAV dispõe de uma Estação Piloto de Piscicultura em Olhão, infra-estrutura única no país, concebida para realizar investigação, desenvolvimento e demonstração experimental à escala piloto, que fomenta a transferência de tecnologia ao sector produtivo, como pilar importante na formação científica e técnica, tanto ao nível profissional como universitário”.

Esta unidade ocupa uma área de cerca de sete hectares do Parque Natural da Ria Formosa, em Marim, é composta de uma zona de maternidade (dispondo de reprodutores de nove espécies de peixes marinhos adaptadas a cativeiro), uma zona de pré-engorda e a área de engorda em tanques de terra.

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