Obama apoia Biden para tentar unir os democratas

Antigo Presidente diz que escolher o actual concorrente para seu vice “foi uma das melhores decisões” que tomou.

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Obama e Biden em 2016 MICHAEL REYNOLDS/EPA
Vice-Presidente dos Estados Unidos
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Obama e Biden em 2007, um ano antes de vencerem as eleições Jim Young/Reuters

O anterior Presidente dos Estados Unidos Barack Obama expressou o seu apoio a Joe Biden, que foi o seu vice durante os oito anos em que esteve na Casa Branca. O apoio de Obama é visto como um esforço para unir de novo o Partido Democrata, após a saída da corrida de Bernie Sanders.

“Escolher o Joe para meu vice-presidente foi uma das melhores decisões que já tomei, e ele tornou-se um amigo próximo”, disse Obama. Biden era então um senador mais conhecido pelas suas gaffes.“Acho que Joe tem todas as qualidades de que precisamos num Presidente neste momento”, declarou ainda o antigo Presidente.

O ex-Presidente só expressou o seu apoio após a saída de Sanders, que era o último na corrida para a nomeação democrata para o candidato que irá enfrentar Donald Trump. Biden começou periclitante nas primárias do partido, mas acabou por ter uma série de vitórias que o tornaram no candidato inevitável.

Obama vai “tentar ser unificador” no partido dividido por uma campanha intensa nas primárias, disse o estratega democrata Antjuan Seawright. Três anos depois de saírem da Casa Branca, Barack Obama e a sua mulher, Michelle, continuam a ser duas das figuras mais populares dentro do partido.

Trump venceu as eleições de 2016 prometendo reverter muitas das políticas de Obama, do Obamacare ao tratado nuclear com o Irão.

A popularidade de Obama pode ajudar Biden em alguns grupos em que este está a ter dificuldades. Quando Obama deixou a presidência, uma sondagem da CNN mostrava que mais de 70% dos eleitores com menos de 34 anos o viam com bons olhos, assim como 90% dos que se declaravam liberais. 

“Porque é tão popular, e porque a diferença entre o Presidente Trump e Barack Obama é tão marcada, vai ser um factor unificador e motivador”, disse Terry McAuliffe, antigo governador da Virgínia.

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