Segunda morte por ébola na República Democrática do Congo

O surgimento casos esporádicos é comum nas fases finais de epidemias ou surtos de ébola, e novos casos não significam necessariamente que a doença volte a disseminar-se, dizem os especialistas.

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A RD do Congo preparava-se para declarar o fim da epidemia do ébola ZOHRA BENSEMRA/Reuters

A República Democrática do Congo registou o segundo caso de more por ébola, depois de várias semanas sem nenhum, anunciou neste sábado a Organização Mundial de Saúde.

O país preparava-se para, neste domingo, declarar o fim da epidemia, mas foi confirmado um caso (o paciente morreu) na cidade de Beni na sexta-feira. Neste sábado foi declarado um segundo, uma criança de 11 meses. 

Desde Agosto de 2018, o ébola matou mais de 2200 pessoas no país, numa região do país onde a violências das milícias dificultaram o combate à doença. 

A criança de 11 meses foi tratada no mesmo centro de saúde onde morreu o primeiro doente, um electricista de 26 anos, disse Boubacar Diallo, que gere a equipa da OMS para o ébola na RD Congo. As equipas ainda não conseguirem apurar como o electricista contraiu a doença, sendo que tudo indica que não teve contacto com pessoas infectadas e não se trata de um caso de reinfecção, disse o Governo.

O surgimento casos esporádicos é comum nas fases finais de epidemias ou surtos de ébola, e novos casos não significam necessariamente que a doença volte a disseminar-se, dizem os especialistas.

A OMS identificou 215 pessoas que estiveram em contacto com o electricista, incluindo 52 trabalhadores do sector da saúde nas três unidades de saúde por onde o homem passou até morrer, disse Diallo.

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