Após a celebração de uma missa na Igreja de São Lourenço, o bispo do Porto, D. Manuel Linda, dirigiu-se até à ponte Luiz I, recuperando a “secular Procissão da Ressurreição” acompanhado, somente, por três bispos auxiliares e um seminarista: foi no tabuleiro superior da ponte que deu a bênção. 

Por causa do novo coronavírus e das restrições sociais impostas para travar a propagação da pandemia, estão proibidas as celebrações de cariz religioso e de outros cultos que impliquem uma aglomeração de pessoas. Mas existem alternativas online. 

Em domingo de Páscoa, uma das celebrações mais importantes para os católicos, o bispo do Porto quis deixar uma mensagem de esperança. "A morte não é mais forte que a vida, pelo contrário, a morte foi dominada pela vida. Quando olhamos para os nossos dramas sociais, que são muitos, há muitos medos, muitas angustias... a vida é bem mais forte do que a morte. Portanto, vamos caminhar para a frente, vamos puxar. Porque o resultado será um resultado de Páscoa e não de Sexta-feira Santa", disse, em entrevista à TSF.

Mas esta não foi a única forma insólita de celebrar a data pascal. De Norte a Sul do país, há registo de várias paróquias que assinalaram a data de forma original, para que não fossem violadas nenhumas das normas de segurança decretadas pelas autoridades de saúde.