Não há confusão na fusão de Thundercat

Todos os géneros musicais vivem naturalmente na música de Thundercat.

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Quando acerta em cheio, Thundercat torna-nos parte da sua música — nascemos e morremos com estas canções The1point8 / Carlos G.

Para todos aqueles que são mais atentos às fichas técnicas dos discos de muita da produção recente nesse amplo espaço de intersecção entre soul, funk, jazz e hip-hop, Thundercat será nome pouco desconhecido e com uma avaliação bastante positiva. É fácil encontrá-lo a contribuir activamente em álbuns de Flying Lotus, Kendrick Lamar, Janelle Monáe ou Kamasi Washington, citando apenas algumas das figuras que convocam a sua invulgar capacidade para inundar de vida qualquer tema com recurso a umas quantas notas de baixo. Largado à solta, parece ser, de igual forma, um criador eminentemente colectivo, partilhando a produção das suas gravações com Flying Lotus (e editando pela Brainfeeder, fundada pelo seu gémeo criativo) e rodeando-se de muitos dos seus habituais comparsas para o estúdio, ao mesmo tempo que se revela um íman para muita da música que, antes dele, namorou numa esplendorosa promiscuidade com os vários géneros de que falávamos acima — de Miles Davis a George Clinton, de Bootsy Colliins a Prince, de Erykah Badu aos OutKast.

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