Liverpool recua e não recorre ao layoff para funcionários

O líder da Premier League refere que foi “precipitado a anunciar que iríamos recorrer às medidas implementadas pelo governo para fazer face” à pandemia da covid-19.

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Reuters/CARL RECINE

O Liverpool anunciou nesta segunda-feira ter recuado na intenção de colocar os trabalhadores fora do âmbito competitivo do clube em layoff, face à paragem das competições de futebol devido à pandemia de covid-19, e pediu desculpa aos adeptos.

Numa carta assinada pelo director executivo e dirigida aos adeptos, os “reds” informaram que vão “encontrar meios alternativos”, apesar de serem “elegíveis” para recorrer ao “lay-off”, no qual o governo britânico paga 80% dos salários até um tecto máximo de 2.500 libras (cerca de 2.840 euros) por mês, enquanto o clube complementaria com os restantes 20%.

“Fomos precipitados a anunciar que iríamos recorrer às medidas implementadas pelo governo para fazer face a esta pandemia e colocar os trabalhadores em layoff enquanto a Premier League estiver suspensa, e, por isso, pedimos desculpa”, escreveu Peter Moore.

No sábado, o clube campeão europeu tinha revelado que iria aderir àquele modelo empresarial, embora sem referir quais as medidas que seriam tomadas em relação à massa salarial dos futebolistas, situação que mereceu críticas de alguns antigos jogadores do Liverpool, como foram os casos de Jamie Carragher e Stan Collymore.

Ainda assim, o director executivo dos “reds”, que lideravam a Premier League, de forma confortável, aquando da paragem da prova devido ao novo coronavírus, lembrou que, “apesar de o clube ter uma situação financeira saudável antes desta crise, entretanto as receitas pararam, mas as despesas mantêm-se”.

O Tottenham, de José Mourinho, o Newcastle, o Norwich e o Bournemouth anunciaram nos últimos dias que colocaram em “lay-off” os seus funcionários, exceptuando os futebolistas.

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