Um milhão de euros para seis projectos que querem reduzir o lixo marinho em Portugal

Vencedores foram escolhidos entre 24 candidaturas e incluem projectos na ilha de Porto Santo, na Madeira, em Esposende ou Ovar.

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Os projectos pretendem diminuir a quantidade de plástico em ambiente marinho Daniel Rocha

Da ilha de Porto Santo, na Madeira, a Esposende, no Norte do país. Já estão escolhidos os seis projectos de combate ao lixo marinho que vão partilhar o financiamento de um milhão de euros disponíveis, no âmbito do concurso “Small Grants Scheme -Projectos para a prevenção e sensibilização para a redução do lixo marinho”. O anúncio foi feito esta quinta-feira pelo Ministério do Ambiente e da Acção Climática (MAAC), com a indicação que os contratos de financiamento entre o Fundo Ambiental, que gere em Portugal o programa da EEAGrants, e os seis vencedores serão assinados ainda esta semana.

Os vencedores foram escolhidos entre um total de 24 candidaturas e, de acordo com o comunicado do MAAC, estes projectos “contribuirão para aumentar a aplicação dos princípios da economia circular na redução de plásticos de origem em actividades terrestres nos oceanos, na promoção da sensibilização e propostas de solução”.

Em Porto Santo pretende-se partir da monitorização e avaliação dos resíduos de plástico produzidos na ilha para a partir daí, e mobilizando toda a comunidade, encontrar soluções permitam reduzi-los. O Instituto Politécnico de Viana do Castelo quer incrementar a utilização de matérias-primas que possam substituir aquele material. E em Ovar vai procurar envolver-se a comunidade piscatória na recolha dos resíduos de plástico

Os projectos que ficaram nos cinco primeiros lugares vão receber um financiamento equivalente ou superior a 80% do total do investimento previsto, e o sexto classificado, receberá 75% do valor total. Cada um deles tem a duração de cerca de 18 meses e as propostas foram apresentadas por diferentes entidades, desde municípios a organizações não-governamentais ou entidades intermunicipais gestoras de resíduos “que estabeleceram consórcios com universidades, fundações e associações sectoriais”, precisa o ministério. Um deles conta com a parceria de uma entidade norueguesa. Além dos casos já referidos, os restantes vencedores incluem candidaturas da Lipor e dos municípios de Esposende e de Vila Nova da Cerveira, voltados para o estudo, sensibilização e redução da poluição marinha.

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