Quando vai acabar?

O que é vital que façamos? Para além de tomarmos as precauções recomendadas, mantermos a serenidade, a coesão e a entreajuda. Neste mundo interligado onde o vírus afecta a todos, a crise acabará mais cedo se soubermos actuar em conjunto.

Estávamos esquecidos das epidemias. No entanto, a história está cheia delas. A peste negra, causada por uma bactéria oriunda da China, dizimou a meio do século XIV mais de um terço da população europeia. A gripe espanhola, devida ao vírus H1N1, cuja origem não é consensual, atacou em 1918, estimando-se que tenha causado a morte de 2,8 por cento da população mundial. Em 2009, tivemos a gripe A, devida a uma nova estirpe do H1N1 vinda do México, que deve ter custado a vida a mais de 200.000 pessoas. Agora, bateu-nos à porta, vindo da China, o vírus SARS-CoV-2 (o nome provém da grande semelhança genética com o vírus do SARS, surgido em 2002), que, à hora em que escrevo, causou mais de 800.000 casos em todo o globo, com mais de 40.000 mortos. O pior é que estes valores estão a subir à taxa diária de 10%.

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