Bolsas europeias recuperam, Madrid é excepção

Bolsa espanhola aproxima-se do pior mês de que há memória. Em Lisboa, CTT sobem 11%.

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LUSA/Fernando Alvarado

Depois de um começo de semana negativo, a bolsa de Lisboa seguiu a tendência da generalidade das congéneres europeias e também recuperou terreno, fechando esta segunda-feira com uma valorização de 1,02%, nos 3.983,24 pontos.

Os CTT e o sector energético deram fôlego ao índice PSI-20. As acções do operador postal fecharam em alta de 11,21%, nos 2,28 euros, num momento em que é certo o crescimento da actividade de entrega de encomendas.

Os títulos da Galp, num dia em que o petróleo está abaixo dos 23 dólares, subiram 2,42%, para 9,98 euros.

A EDP subiu 0,74%, para 3,54 euros, e a EDP Renováveis fechou nos 10,42 euros, com uma valorização de 3,37%. A REN alcançou os 2,28 euros, com uma subida de 0,89%.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 1,1%, enquanto o francês CAC 40 subiu 0,5% e o britânico Footsie 100, perto de 1%. O alemão Dax valorizou-se 1,6% e o italiano Footsie Mib ganhou 0,30%.

A excepção foi o espanhol Ibex 35, com uma queda de 1,7%, que o coloca, segundo o jornal espanhol Cinco Días, a “apenas uma sessão de registar o pior mês da sua história”.

Desde o início do mês o principal índice espanhol perdeu quase um quarto do valor (23,65%), refere o jornal económico.

Depois de Itália, Espanha também suspendeu, a partir desta segunda-feira e até 9 de Abril, todas as actividades económicas não essenciais por causa da pandemia da covid-19, prevendo-se um efeito desastroso para a economia do país.

Nos Estados Unidos, os principais índices mantinham a tendência da abertura e seguiam a valorizar. O Nasdaq estava a ganhar mais de 3%, com destaque para o sector farmacêutico, depois de os Abbot Laboratories anunciarem um teste de cinco minutos para o novo coronavírus e da Johnson & Johnson ter revelado ter uma potencial vacina para a covid-19.

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