A dança de cadeiras que embalou os advogados até à crise

A música parou abruptamente com a repentina crise epidémica que está a afectar toda a economia. Mas nos últimos anos, os egos e o poder alimentaram uma intensa rotação de nomes entre os grandes escritórios de advogados. Um sector marcado pela opacidade das contas.

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NELSON GARRIDO

É voz corrente que o poder das grandes firmas de advocacia de negócios rivaliza com o ego de alguns dos seus sócios. O que não quer dizer que nos pequenos gabinetes não figurem igualmente advogados com a imagem aumentada de si próprios. E isto não tem necessariamente a ver com a idade ou com o estatuto de cada um. Para se ter uma vaga ideia de como alguns gostam de protagonismo, basta recuar às mediáticas assembleias-gerais do BCP e da Portugal Telecom da primeira década do século, onde os artistas foram os advogados. Um certo perfil que explica o grau acelerado de mobilidade de um micro sector onde, nos últimos cinco anos, dezenas e dezenas de advogados mudaram de cadeiras.

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