Plano de ajuda à economia dos EUA pode chegar a 1,8 biliões

“Não estamos a falar de um cheque de mil dólares [a cada família], estamos a falar de muito mais do que isso”, avançou Donald Trump neste sábado. Medidas de estímulo equivalem a cerca de 10 vezes o PIB português

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Estado de Nova Iorque detém quase metade dos casos conhecidos dos EUA LUSA/Peter Foley

As medidas que tentam travar a crise económica provocada pela epidemia de covid-19 no mercado norte-americano podem ultrapassar dois biliões (milhões de milhões) de dólares avisou este sábado Larry Kudlow, em conferência de imprensa.  

O director do Conselho Económico Nacional dos EUA, citado pelo Financial Times, alertou que, no total, a ajuda estatal para combater a crise pode ascender a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) daquele país – um valor equivalente a dois biliões de dólares (cerca de 1,86 biliões de euros ao câmbio actual)

Tomando o PIB de Portugal, isso seria pouco menos de 10 vezes a riqueza produzida pelo país num ano (212 mil milhões de euros).

O conjunto de incentivos à economia deverá incluir cheques enviados aos lares dos norte-americanos de forma a ajudar as famílias a lidarem com o impacto da perda de rendimentos nesta altura crítica.

“Não estamos a falar de um cheque de mil dólares, estamos a falar de muito mais do que isso”, avançou Donald Trump neste sábado.

As medidas de Washington contemplam ainda milhares de milhões de dólares em empréstimos e garantias de crédito às empresas mais directamente afectadas pela pandemia, nomeadamente as companhias aéreas.

O número de casos já ultrapassou os 24 mil nos EUA, segundo o centro médico John Hopkins.

Quase metade desse número localiza-se em Nova Iorque, que confirmou mais 3200 casos ontem, empurrando a contabilidade para 10 mil casos no estado. Só a cidade de Nova Iorque detém dois terços dos casos do estado homónimo.

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