Lares de idosos devem testar novos utentes

Direcção-Geral de Saúde actualizou as orientações para as estruturas de acolhimento de idosos e aconselha a submissão dos novos utentes ao teste para despistar a Covid-19.

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Idosos são dos grupos mais vulneráveis à Covid-19 André Rodrigues (arquivo)

Os utentes que vierem a ser admitidos em lares de idosos devem ser submetidos ao teste laboratorial para despistar o SARS-Cov-19, o vírus que provoca a doença Covid-19. E, independentemente do resultado do teste, devem cumprir um período de quarentena “não inferior a 14 dias”, determinou a Direcção-Geral de Saúde, que decidiu actualizar as orientações destinadas às estruturas residenciais para idosos e às unidades de cuidados continuados integrados.

Numa altura em que Portugal soma 1280 casos confirmados e 12 mortes, a Direcção-Geral de Saúde decidiu reforçar as medidas de protecção deste grupo populacional, sobretudo porque se sabe que a Covid-19 “tem um maior impacto em pessoas com mais de 65 anos, com doenças cardiovasculares (como a hipertensão e insuficiência cardíaca), patologia respiratória crónica ou diabetes 1”. Acresce que os idosos internados em estruturas residenciais estão muito tempo confinados nos mesmos espaços e dependentes para a realização das actividades diárias.

Neste cenário, e numa altura em que, como adiantou a ministra da Saúde, Marta Temido, se prevê que o pico da doença ocorra em meados de Abril, as instituições devem estar preparadas para delinear circuitos adequados de utentes infectados e para acatar, se isso vier a ser determinado, “a restrição ou limitação de visitas a pessoas externas à instituição”.

Por enquanto, além das regras de etiqueta respiratória e da lavagem das mãos, os lares e afins devem ter os utentes com sintomas respiratórios afastados de outras pessoas “pelo menos um metro de distância, sendo esta distância de pelo menos dois metros em ambientes fechados”. E, sempre que possível, “devem ser evitadas visitas desnecessárias a pessoas que estejam doentes, especificamente com sintomatologia respiratória”.

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