A luta pela sobrevivência dos sem-abrigo de Roma

Guglielmo Mangiapane/Reuters
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Numa Roma devastada pelo novo coronavírus e “limpa” dos seus habitantes e turistas, há quem não tenha qualquer possibilidade de sair da rua: todos aqueles que já viviam na rua. Sem ninguém para lhes dar comida ou esmola e com os restaurantes (que normalmente lhes dariam os restos ao fim do dia) fechados, os sem-abrigo estão a ter dificuldades em conseguir comida para sobreviver.

Até às 14h desta quinta-feira, a Reuters reportava 41.035 casos de infecção por coronavírus em Itália, mais 5322 do que na quarta-feira. Em 24 horas, 427 pessoas morreram, aumentando o número de mortes no país para 3405. A Itália tornou-se, assim, no país do mundo com maior número de mortos por covid-19, passando a China para segundo lugar (com 3248 mortes).

A nuvem negra do vírus paira sobre todos os italianos, mas a luta diária de quem vagueia pelas ruas é ainda mais difícil: o risco de contágio é mais elevado por não terem qualquer tipo de protecção e continuam a ter que procurar as condições básicas para sobreviver a cada dia. A Cruz Vermelha é a entidade que se tem provado essencial para estes sem-abrigo desde o início da crise do coronavírus, aumentando a sua actividade diária para tentar corresponder às necessidades de quem nada tem.

Estas fotografias foram registadas na terça-feira, mas na quarta-feira o PÚBLICO também já noticiava que começam a faltar voluntários para apoiar os sem-abrigo em Portugal. Mesmo com luvas, máscaras e instruções para manter a distância de segurança recomendada pela Direcção-Geral da Saúde, os voluntários começam a ficar (compreensivelmente) com medo e a deixar de sair de casa. Em tempos de pandemia, as associações pelo país fora começam a não ter meios para conseguir ajudar todas estas pessoas.

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