PS e Governo prontos para “dar seguimento” ao estado de emergência se essa for a vontade do Presidente

José Luís Carneiro, secretário-geral-adjunto do PS, diz que, a ser decretado o estado de emergência, o texto deve defender tecido produtivo.

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José Luís Carneiro Nuno Ferreira Santos

José Luís Carneiro, secretário-geral-adjunto do PS, afirmou nesta quarta-feira que o Governo e o partido que o apoia estão preparados “para dar seguimento” a uma declaração de estado de emergência “se essa for a decisão do Presidente da República”.

No programa Almoços Grátis da TSF, José Luís Carneiro não revelou se é a favor ou contra essa medida, por ela ser uma decisão de Marcelo Rebelo de Sousa, mas acrescentou que, se essa for a determinação do Presidente da República, o desenho da medida de estado de emergência “deve salvaguardar o tecido produtivo”.

Já David Justino, vice-presidente do PSD, defendeu a declaração do estado de emergência por entender que o país deve tomar todas as medidas de antecipação de combate à covid-19. Manifestou-se ainda “totalmente contra” as leituras que dizem que a declaração deste estado significa a suspensão da democracia.

Os dois dirigentes políticos concordaram que o combate à covid-19 não deve ser motivo de luta política.

O PÚBLICO fez uma ronda por vários partidos sobre a declaração do estado de emergência e a conclusão é que Bloco e PCP, apesar de entenderem que haveria outras saídas, consideram a hipótese de aprovação, e PSD e CDS defendem que não deve perder-se mais tempo.

Esta tarde, o Parlamento vai reunir-se - após o Conselho de Estado e o Conselho de Ministros - para aprovar o decreto que vier da Presidência da República.

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