A economia recupera; os mortos não

É preferível a anormalidade temporária do auto-isolamento geral do que uma normalidade económica enganosa que mascararia uma sociedade doente. Esperemos que o Conselho de Estado siga essa linha de raciocínio.

Para ser franco, e em discordância franca com o que o João Miguel Tavares escreveu aqui ontem, penso que nos deve ser indiferente se os conselheiros de Estado reúnem em casa ou no local de trabalho, se o Presidente da República está ou não em Belém, e até se usa pantufas enquanto faz a sua videoconferência. Esta é uma boa época para tentarmos uma quarentena de todos os tópicos que constituem a nossa dieta de polémicas e controvérsias em épocas mais normais. Claro que isto deixa cronistas e comentadores numa posição algo incómoda: sem pegar nos temas que passaram a ser menores dada a dimensão da pandemia, e sem deverem meter-se por descaminhos a tentar dar opinião sobre assuntos para os quais são necessários conhecimentos técnicos avançados, o que sobra?

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