Lojas CTT passam a ter atendimento à porta fechada

Há 18 lojas do Correios fechadas pela ausência de trabalhadores que pertencem a grupos de risco ou que estão a dar assistência aos filhos. Actividade de distribuição de correio também pode vir a ser ajustada.

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Distâncias de segurança têm de ser cumpridas para limitar risco de contágio rui gaudencio

As lojas CTT vão passar a fazer atendimento à porta fechada. A empresa quer minimizar a permanência de clientes em loja e garantir o distanciamento entre cada um, pelo que apenas poderá permanecer na loja quem estiver a ser atendido.

“A fila de espera será efectuada à porta da loja, garantindo que os clientes em espera o façam num local arejado e que mantenham a distância mínima sugerida”, revelou a empresa.

Além destas medidas, as lojas também verão os seus horários reduzidos “em função do número de trabalhadores presentes”.

A empresa refere que os horários das lojas estão em permanente actualização no seu site e nota que aquelas que permanecerem abertas “terão um período de encerramento à hora de almoço, das 12h30 às 14h30, permitindo a limpeza de todos os espaços de forma mais profunda”.

Os trabalhadores vão poder usar máscara, luvas e gel desinfectante no atendimento aos clientes e será colocada uma fita colorida sinalizadora no chão por forma a manter a distância de segurança entre ambos.

A ausência de um conjunto de trabalhadores “pertencentes a grupos de risco de saúde, e também necessidades de assistência a filhos menores de 12 anos pelo encerramento das escolas” justifica o encerramento, para já, de um conjunto de 18 lojas, situadas em: Santo António dos Cavaleiros, Caxinas (Vila do Conde), Olhos de Água (Sines), Buarcos (Vila), Boavista (Oaz), César, Espargo, Travessa (São João da Madeira), Arcozelo (Vila Nova de Gaia), Mesão Frio, S. Pedro da Cova (Gondomar), Vila Nova de Foz Côa, Cantarias (Bragança), Santa Tecla (Braga), Parque (Matosinhos), Praia (Póvoa de Varzim) e Gil Eanes (Portimão).

No caso dos postos de correios, ou Pontos CTT, que pertencem a entidades terceiras, poderão existir alterações nos horários de funcionamento ou encerramentos “por decisão dos parceiros” que prestam este serviço.

A empresa lembra que, por determinação dos governos regionais dos Açores e Madeira de que os viajantes que desembarcam nos aeroportos destas regiões autónomas devem ser submetidos a um período de quarentena, está proibido o “pagamento do subsídio social de mobilidade nas lojas” de Açores e Madeira “no período inferior a 15 dias da efectivação da viagem”.

É uma medida “para ajudar ao cumprimento” da quarentena, esclarece-se.

Quanto às operações de distribuição de correio, os CTT decidiram suspender as assinaturas dos clientes nos aparelhos terminais dos carteiros “durante o processo de entrega de produtos de Correio, Expresso e Carga”.

A medida será aplicada a todos os serviços excepto nas citações ou notificações via postal e nos serviços “Entrega ao Próprio”.

Além disso, os carteiros irão adoptar “procedimentos específicos” durante o giro, na interacção com a população e manuseamento de objectos para reduzi o risco de contágio da covid-19.

A empresa admite ainda estar a analisar “cenários de ajustamento da actividade tendo em conta a eventual ausência de colaboradores que pertencem a grupos de risco de saúde”.

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