Rui Moreira manda encerrar todas as esplanadas do Porto

Rui Moreira solicitou também ao primeiro-ministro, António Costa, que decrete o “estado de emergência nacional” para dar mais poder às autoridades na adopção de medidas para travar a pandemia de covid-19.

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As esplanadas já começaram a ser retiradas na Ribeira Paulo Pimenta
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Bicicleta de estrada
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O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, decidiu este sábado proibir todas as esplanadas na cidade. De acordo com um comunicado divulgado este sábado, a Polícia Municipal está já a informar todos os estabelecimentos dessa medida.

Na mesma nota, Rui Moreira pede ao primeiro-ministro, António Costa, que decrete o “estado de emergência nacional” para dar mais poder às autoridades na adopção de medidas para travar a pandemia de covid-19. “Entende a Câmara Municipal do Porto (...) que deveria ser antecipado o decreto de declaração do Estado de Emergência Nacional, permitindo que a Polícia Municipal possa impor maior autoridade e para que mais medidas restritivas possam ser mais efectivas”, lê-se num comunicado divulgado este sábado, 14 de Março, pela Câmara Municipal do Porto.

Segundo a autarquia do Porto, “os abnegados e incansáveis trabalhadores municipais e os agentes da Polícia Municipal têm reportado um conjunto de situações que implicam mais poder público para que possa ser imposta uma maior distância social em 100% da cidade, como recomendado pela Organização Mundial de Saúde”.

“Sendo essa uma exclusiva competência do Governo, o presidente da Câmara do Porto pediu hoje por escrito ao senhor primeiro-ministro que antecipe essa medida [de estado de emergência] que, noutros países, tem sido tomada tarde de mais”, acrescenta a câmara o mesmo comunicado.

Rui Moreira solicitou também à ministra da Saúde, Marta Temido, para que “acelere as medidas de contenção a nível nacional”, a exemplo do que foi feito na cidade do Porto, e que as imponha a “todos os municípios que tardam em agir”.

A autarquia do Porto tem sido pioneira em Portugal na adopção de medidas para travar a pandemia de covid-19, recorda Rui Moreira, referindo que depois de aplicar o plano de contingência interno preconizado pela Direcção Geral de Saúde, foi a “primeira a adoptar, a 10 de Março, a cessação de todos os eventos culturais e o encerramento de museus e do Teatro Municipal, entre outros equipamentos, e a limitar os serviços municipais de atendimento público”.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de covid-19 foi detectado em Dezembro, na China, e já provocou mais de 5.700 mortos em todo o mundo. O número de infectados ultrapassou as 150 mil pessoas, com casos registados em mais de 137 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 169 casos confirmados.

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