Coronavírus: Sobe para 16 a lista dos monumentos e museus nacionais fechados

Mosteiros da Batalha e de Alcobaça, Convento de Cristo, Palácio Nacional da Ajuda e Museu Nacional dos Coches, entre outros equipamentos, ficarão de portas fechadas por tempo indeterminado.

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O Mosteiro da Batalha está entre os 16 equipamentos que a Direcção-Geral do Património Cultural mandou encerrar daniel rocha

O Ministério da Cultura (MC) alargou este sábado o leque de museus e monumentos nacionais que estarão de portas fechadas por tempo indeterminado, na sequência do surto do novo coronavírus e das restrições anunciadas na quinta-feira pelo Governo. De manhã, foi decretado o encerramento dos Mosteiros da Batalha e de Alcobaça, do Convento de Cristo, em Tomar, do Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, e do Museu Monográfico de Conímbriga; também o Museu Nacional dos Coches, o Palácio Nacional da Ajuda, o Museu Nacional da Música, o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado e a Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, todos em Lisboa, se juntaram aos três monumentos da capital do país cujo fecho fora decretado na véspera (Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém e Museu Nacional de Arqueologia). 

Horas depois, a mesma medida acabaria por ser alargada ao Panteão Nacional e ao Museu Nacional do Azulejo e, fora de Lisboa, ao Palácio Nacional de Mafra, que até aqui se mantinha “aberto em regime de visita livre nos horários habituais mas com o número de entradas limitado”, tal como podia ler-se no site da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC).

Em comunicado, a DGPC informa que “os restantes serviços dependentes cancelaram todas as actividades e iniciativas de carácter público que estavam agendadas, podendo encerrar a qualquer momento, se tal se verificar determinante”. A data de reabertura ao público dos 12 equipamentos actualmente encerrados não foi adiantada.

As medidas do MC começaram por visar os equipamentos mais visitados de entre os 23 que estão sob a sua tutela, e nomeadamente o Mosteiro dos Jerónimos, que em 2018 registou mais de um milhão de entradas. O “elevado afluxo e [a] concentração de pessoas no espaço público envolvente e no interior dos [equipamentos]” foram os argumentos invocados pelo ministério de Graça Fonseca.

“Foram ainda dadas orientações à DGPC e às direcções regionais de Cultura para avaliarem e garantirem em todos os museus, palácios, monumentos e sítios a implementação de todas as recomendações e orientações da Direcção-Geral de Saúde e do Governo, no que diz respeito à concentração e afluxo de pessoas e aos planos de contingência relativos ao covid-19”, acrescentava o comunicado emitido pelo MC na sexta-feira.

Também os teatros nacionais D. Maria II, em Lisboa, e São João, no Porto, ficarão encerrados até 6 de Abril.

Notícia actualizada com informações adicionais sobre o Panteão Nacional, o Museu Nacional do Azulejo e o Palácio Nacional de Mafra

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