No encontro das direitas, Passos esteve na primeira fila mas não se deixou arrastar para o palco

Depois de Francisco Rodrigues dos Santos, do CDS, ter pedido um “líder agregador”, foi o social-democrata Miguel Morgado quem pediu uma união para a “federação das direitas”. Mas não é papel para qualquer um. O nome mais falado foi o de Pedro Passos Coelho que, na primeira fila do auditório, afastou um regresso. Pelo menos, para já.

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Pedro Passos Coelho esteve presente no encontro, mas não subiu ao palco Nuno Ferreira Santos,
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João Cotrim Figueiredo é uma das vozes que discordam de uma união pré-eleitoral LUSA/ANTÓNIO COTRIM

No segundo e último dia da II convenção do Movimento Europa e Liberdade (MEL) — que se propôs fazer cumprir uma “refundação” do futuro, depois de um primeiro dia dedicado “à tragédia” do passado —, a direita saiu do encontro como entrou: à procura um de um líder que combata o “socialismo radical e a extrema-esquerda”. Mas nem essa procura foi consensual numa direita dividida. O único nome que pareceu reunir entendimento foi também o mais aplaudido do dia e nem precisou de subir ao palco. Pedro Passos Coelho assistiu na primeira fila do auditório, mas manteve-se discreto e fugiu aos desafios que, ainda que indirectamente, lhe foram lançados. Entre elogios e cumprimentos, a direita bem tentou chamar o ex-líder do PSD a assumir o papel de liderança, mas o antigo primeiro-ministro manteve-se no lugar de espectador. Já cá fora, fugiu aos jornalistas e afastou um cenário de regresso: “Estou fora da vida política”, resumiu Pedro Passos Coelho.

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