Portugal teve 35 ministras em democracia. Hoje, há 91 mulheres no Parlamento

Em média no mundo, apenas um em cada cinco ministros é mulher. Portugal não é excepção. Tanto na política como noutras profissões, os homens ainda predominam nas chefias. Apesar de investirem mais na sua qualificação, no final do mês são as mulheres quem leva menos dinheiro para casa.

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No Parlamento Europeu, o número de deputadas eleitas ronda os 41% LUSA/PATRICK SEEGER

Em 1975, Portugal mobilizou-se para as primeiras eleições livres depois de 48 anos de ditadura. À data, foram eleitos 250 deputados para a Assembleia Constituinte. Destes, apenas 19 eram mulheres. Hoje, quase 46 anos depois, o número de mulheres aumentou substancialmente. Nunca houve tantas mulheres no Parlamento, mas os homens ainda ocupam a maioria dos assentos na Assembleia da República. Mas não é apenas na representação política que as mulheres ficam para trás: em 2020, o género continua a determinar o salário ao final do mês, a esperança de vida saudável depois dos 65 anos, as responsabilidades domésticas e familiares e o risco de pobreza. As conclusões são apresentadas no estudo “Portugal no Feminino e no Masculino” da Pordata.

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