Um cartaz à beira da estrada — e uma luta que dura há 30 anos

O cartaz que apareceu na freguesia de Pedorido não é o primeiro que pede a construção de uma variante que ligue Castelo de Paiva à auto-estrada. O presidente da câmara diz que a resolução deste problema de acessibilidades “já peca por tardia”.

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Tiago Lopes

Costa Pereira faz muitas viagens rumo ao Hospital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira. O antigo mineiro, hoje reformado, com 73 anos, está “sempre metido na fisioterapia”, por causa de um problema na coluna que lhe “bloqueia as articulações todas”. “Num instante”, despacha o trajecto que precisa de realizar na A32. “Mas aquele bocado até ao nó de Canedo... Deus me livre.” É, desde o centro de Pedorido, onde vive, um percurso “perigoso”, repleto de curvas apertadas que “atrapalham a vida”. Isto sem falar dos “riscos de acidentes”, principalmente em hora de ponta, quando aquela via fica cheia. Questões que “não se colocavam”, ou que, pelo menos, eram mais facilmente combatidas “se construíssem uma variante” à Estrada Nacional (EN) 222. É esta a reivindicação que vêm fazendo os moradores da antiga freguesia do concelho de Castelo de Paiva há “praticamente 30 anos”.

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