Mais causas, menos partidos

Nascida no regime da liberdade, a geração de jovens com menos de 30 anos está menos voltada para a política?

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Adriana Cardoso votou pela primeira vez em 2019, ano em que também foi candidata à Assembleia da República Paulo Pimenta
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José Pedro Medeiros é neto de um dos fundadores do PS, mas não se sente representado no Parlamento Rui Gaudêncio
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João Miguel Silva, de 30 anos, deixou de votar em 2015 direitos reservados
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Margarida Duarte é enfermeira e mudou-se para o Reino Unido Miguel Manso

Os movimentos de luta ambiental levam milhares de jovens à rua, mas o mesmo não acontece quando o destino é a urna de voto. Mais de causas e menos de partidos, a geração que nasceu com o PÚBLICO sente que os políticos falam entre si e não para o país. Considera-se participativa à sua maneira, é frequentemente mais atenta à política internacional e faz a mesma crítica em uníssono: a política e a participação cívica não entram na escola. E isso reflecte-se no resto da vida. Para uma geração que aprendeu a viver na era das mensagens instantâneas, a burocracia e a lentidão das estruturas partidárias e das autarquias também é desmotivadora.

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