João Nuno Pinto: “O império colonial poderoso só existiu aos ombros daqueles negros”

Em Mosquito, a personagem principal Zacarias começa como tantos portugueses que desembarcaram em Moçambique durante a I Guerra Mundial, doutrinado pelo colonialismo. Mas esta é uma história de crescimento e de redenção, afirma João Nuno Pinto, que quer confrontar os espectadores com a inversão de papéis.

Foto

Aos 50 anos, João Nuno Pinto vê finalmente estrear Mosquito a sua segunda longa-metragem, um projecto que levou sete anos a erguer. Inspirado na história do seu avô que foi combater em Moçambique durante a I Guerra Mundial, abriu o último Festival de Cinema de Roterdão. Nascido em Moçambique em 1969, de onde veio com cinco anos, o realizador quis fazer uma espécie de ajuste de contas com a história da colonização. Com carreira na publicidade, João Nuno Pinto viveu em São Paulo durante vários anos e o seu último filme, America, estreou há quase 10 anos

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 6 comentários