Costa anuncia empreitadas de 11 milhões de euros para construir faixas de contenção de fogos

Primeiro-ministro defendeu que “prevenir o risco de incêndio é uma missão que o Estado” e anunciou que a obra vai arrancar pois já tem “finalmente o visto do Tribunal de Contas”.

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António Costa presidiu às cerimónias do Dia Internacional da Protecção Civil em Loulé LUSA/LUÍS FORRA

O primeiro-ministro anunciou este sábado que estão a decorrer em todo o país empreitadas no valor de 11 milhões de euros para executar o plano nacional de construção de faixas de interrupção de risco de incêndios.

“Prevenir o risco de incêndio é uma missão que o Estado tem e, agora que temos finalmente o visto do Tribunal de Contas, já estão em curso em todo o país, um conjunto de empreitadas de forma a construir e executar o plano”, disse António Costa, ao discursar no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Protecção Civil, em Quarteira, no Algarve.

Na opinião do primeiro-ministro, compete “a todos os cidadãos e todos os dias” actuar para prevenir os riscos de incêndios”. E considerou: “É da responsabilidade de todos prevenir esse risco. Não podemos estar todos à espera que quando a tragédia acontece, chamemos por aqui D’El Rei, rezemos a Santa Bárbara ou reclamemos pelo meio aéreo que não chega, o bombeiro que não aparece ou exigimos a qualquer agente da Protecção Civil aquilo que a todos nós nos compete fazer.”

Na opinião do primeiro-ministro, “foi muito importante que toda a comunidade tivesse tido consciência de que era fundamental fazer o esforço de limpar à beira das vias de comunicação, em torno das habitações, em torno de cada aldeia, de cada vila ou de cada aglomerado urbano”. E acrescentou: “Mas, é muito importante por as coisas terem corrido melhor em 2018 e em 2019 que ninguém se esqueça de que o risco não desapareceu. Por isso temos limpar os matos de forma a prevenir o risco de incêndio em 2020.”

António Costa presidiu às cerimónias do Dia Internacional da Protecção Civil que decorreram no concelho de Loulé, onde inaugurou duas infra-estruturas da ANEPC, o CREPC do Algarve, situado na cidade de Loulé, e a Base de Apoio Logístico (BAL) em Quarteira. As novas instalações do CREPC vão agregar o comando de operações de emergência, protecção civil e socorro, a coordenação institucional e operacional da estrutura regional da Protecção Civil, o comando integrado de todos os corpos de bombeiros e a gestão de meios e recursos de emergência.

A BAL vai apoiar as operações de emergência, protecção e socorro, com capacidade de armazenamento de equipamento, abastecimento e parqueamento de meios de reforço, bem como a instalação de uma força de resposta imediata dos bombeiros municipais de Loulé, com valências de socorro, combate a incêndios e emergência médica.

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