Joana Almeida, uma fadista que nasceu da Lágrima

Começou no fado por uma brincadeira, mas ao ter de cantar Lágrima de Amália deslumbrou-se com o que ouviu. Tinha 17 anos. Hoje tem 22 e estreia-se em disco com Deslumbramento.

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paulo segadaes

Foi no ano anterior ao da Expo’98, mas bem longe da azáfama lisboeta que esta já estava a causar, que Joana Almeida nasceu. Mais precisamente em Felgueiras, distrito do Porto, no dia 5 de Dezembro de 1997. O que a levou então para o fado, onde se iniciou há cinco anos? Uma série de acontecimentos e coincidências. Na sua biografia oficial lê-se esta frase: “O fado sempre esteve presente, mesmo que inicialmente não imaginasse que esta seria a sua vida”. É verdadeira, sim, mas só se não a coroarem de romantismo. Porque em pequena, ela queria saber de tudo menos de fado. “Não, de todo”, diz Joana ao Ípsilon, recordando a sua ainda curta história. “Sempre gostei muito de música, mas em novinha andava com uns discos de karaoke da Floribela. Ouvia o meu pai a cantar fado, mas gostava era de ouvir a voz do meu pai.”

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