FC Porto despede-se da Europa com nova derrota

Bayer Leverkusen marcou cedo e esticou vantagem até aos 0-3, com os “dragões” a reagirem, por Marega, antes de capitularem com claro 5-2 na eliminatória.

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Momento do jogo entre o FC Porto e o Bayer Leverkusen LUSA/FERNANDO VELUDO
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Momento do jogo entre o FC Porto e o Bayer Leverkusen Reuters/MIGUEL VIDAL
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Lucas Alario LUSA/ESTELA SILVA
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Luis Díaz abandona o relvado do estádio do Dragão LUSA/ESTELA SILVA
Regras internacionais de futebol
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Momento do jogo entre o FC Porto e o Bayer Leverkusen LUSA/FERNANDO VELUDO
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Confusão entre alguns jogadores do FC Porto e do Bayer Leverkusen Reuters/MIGUEL VIDAL

O FC Porto despediu-se, cabisbaixo, esta quinta-feira, da Liga Europa, após nova derrota - ainda mais clara (1-3) do que a da primeira mão dos 16 avos-de-final da competição, na Alemanha - com o Bayer Leverkusen, que no total se impôs por 5-2.

O argentino Lucas Alario voltou a dar vantagem aos alemães, com um golo aos 10 minutos, confirmado aos 13’, após verificação do VAR, a corrigir a indicação do árbitro assistente, que assinalara fora-de-jogo.

Sem aviso prévio, o FC Porto estava obrigado a marcar dois golos para empatar a eliminatória, o que, em tese, não parecendo impossível, acabou por tornar-se numa ideia cada vez mais improvável. 

Sérgio Conceição apostara em Zé Luís, no ataque, mas Peter Bosz, com três centrais, controlava sem problema as acções do cabo-verdiano, distante de Marega que tendia a cair na direita. Otávio, de regresso à titularidade, depois da suspensão cumprida no jogo da primeira mão, assumia-se como o elemento mais imprevisível, apoiado em Sérgio Oliveira (a disputar o 250.º jogo pelo FC Porto) e Uribe.

Sem soluções eficazes para dobrar o Bayer, o FC Porto ainda teve que antecipar uma alteração por lesão de Luis Díaz, que dava a vez a Nakajima, sem que nada de transcendente se produzisse na actuação portista. Aliás, a primeira parte esgotou-se com um remate de Otávio (40') no melhor lance dos “azuis e brancos”, contra dois dos alemães.

Sem nada a perder, Sérgio Conceição arriscou no reatamento com Pepe a render Uribe. O FC Porto adoptava uma defesa a três, soltando Alex Telles e Corona nos corredores. A ideia parecia boa e os “dragões” surgiram mais dinâmicos. Mas, mais uma vez, o Bayer Leverkusen não perdoou um erro defensivo dos portugueses, aumentando a vantagem com um golo de Demirbay, ainda não estavam decorridos os primeiros cinco minutos da segunda parte.

Com o cenário de prolongamento excluído, o FC Porto precisava de marcar quatro golos... ou, melhor, de cinco golos. É que numa transição que Pepe não conseguiu anular, o Bayer cavou um fosso intransponível. Havertz, que marcara de penálti na Alemanha, aproveitou a lucidez de Diaby, que depois de uma primeira defesa de Marchesín, ganhou o ressalto e ofereceu o golo ao companheiro (57'), com mais meia hora para jogar.

O FC Porto voltava aos quatro defesas e até conseguiu reduzir, por Marega (65'), mas a eliminação era praticamente inevitável, apesar do esforço dos jogadores, que acabaram por exceder-se, sofrendo também disciplinarmente, com Conceição a ser advertido no banco e Soares a ser expulso.

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