“Estamos a transformar o jogador num autómato, num robô

Jurista, docente e autor do livro O futebol e a monitorização do sono, Jerry Silva reflecte sobre os atropelos aos direitos dos atletas, sobre os limites da acção dos clubes e sobre a protecção de dados. E denuncia os excessos que têm sido cometidos.

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Tiago Lopes

As novas tecnologias no desporto representam uma oportunidade, mas também uma ameaça. E quando se trata de extrair o máximo rendimento dos atletas profissionais, há limites que estão a ser ultrapassados. Jerry Silva, autor do livro O futebol e a monitorização do sono – o jogador e a protecção de dados pessoais, deixa um alerta sobre um mecanismo de controlo cuja utilização considera “não proporcional, excessiva”. Em entrevista ao PÚBLICO, o jurista, docente e juiz-árbitro do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) aborda os direitos dos jogadores, o desconhecimento que existe no futebol e os desequilíbrios insanáveis na relação entre clubes e desportistas.

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