Prisão preventiva para cinco das sete pessoas detidas pela GNR por roubo a idosos

Detidos foram presentes ao Tribunal Judicial de Sintra na sexta-feira.

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Nuno Ferreira Monteiro/ARQUIVO

Cinco das sete pessoas detidas, na quarta-feira, por suspeita da prática de 197 crimes de roubo e furto qualificado a idosos ficaram em prisão preventiva, segundo a Guarda Nacional Republicana (GNR).

Em comunicado, a GNR explica que os detidos foram presentes ao Tribunal Judicial de Sintra na sexta-feira, tendo sido aplicada a medida de coacção de prisão preventiva a cinco deles e apresentações semanais a um outro.

As sete pessoas foram detidas em Lisboa e em Évora por suspeitas da prática de 197 crimes de roubo e furto qualificado na sequência de uma operação realizada em 13 distritos do continente, segundo a GNR.

Os suspeitos, quatro mulheres e três homens com idades entre os 26 e os 63 anos, foram detidos pela Unidade de Intervenção, através da Secção de Informações e Investigação Criminal.

Na origem das detenções está uma investigação a vários crimes que ocorreram em 13 distritos de Portugal Continental – Aveiro, Braga, Castelo Branco, Évora, Faro, Guarda, Lisboa, Portalegre, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

“Os suspeitos estão indiciados em 197 crimes, designadamente 63 por roubo, 102 por furto qualificado, 23 por furto simples e nove por violência após subtracção, em que as vítimas eram predominantemente pessoas idosas, em situação vulnerável, encontrando-se habitualmente sozinhas nas suas habitações”, adianta a GNR.

A GNR deu cumprimento a 12 mandados de busca domiciliária.

No âmbito desta investigação, os militares da guarda já tinham anteriormente detido 14 pessoas, das quais dez estão em prisão preventiva e três com apresentações no posto policial da área de residência.

Na operação participaram elementos da Direcção de Investigação Criminal da GNR, dos Comandos Territoriais da GNR de Lisboa, Setúbal, Santarém e Évora, bem como da Polícia de Segurança Pública nas áreas de responsabilidade onde decorreram as diligências (Lisboa e Évora).

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