Harry Gregg, o herói que não queria ser herói

Morreu no último domingo, o antigo guarda-redes do Manchester United que salvou cinco pessoas da morte no desastre aéreo de Munique.

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Gregg foi 25 vezes internacional pela Irlanda do Norte Keystone/Getty Images

Herói é a palavra mais associada a Harry Gregg. Não terá havido no último domingo um único obituário no mundo a assinalar a morte, aos 87 anos, do antigo guarda-redes do Manchester United que não começasse pelas vidas que salvou a 6 de Fevereiro de 1958, o dia do desastre aéreo de Munique, que vitimou 23 pessoas, incluindo oito jogadores dos “red devils”. Nos últimos 62 anos, a cada aniversário da tragédia, recebia pedidos de entrevista de todo o mundo e Gregg era generoso com o seu tempo, mas reforçava a mensagem: não gostava de ser tratado como um herói. Mas não podia escapar a este epíteto. O norte-irlandês salvou um bebé, uma mulher grávida e dois colegas de equipa dos escombros fumegantes de um avião que se partiu ao meio. Um herói.

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