Leis sobre morte assistida não acautelam pagamento do seguro de vida

Seguradoras lamentam não terem sido ouvidas na procura de uma solução que “evitasse dúvidas ou incerteza sobre a matéria”. PS garante que ninguém será prejudicado e remete a discussão para a regulamentação da lei. No Luxemburgo, estas mortes passaram agora a ficar registadas como tendo tido “causa natural” para evitar conflitos com seguradoras.

Foto
O recurso à morte assistida pode ameaçar o direito dos beneficiários ao prémio do seguro de vida Enric Vives-Rubio (arquivo)

Os beneficiários de alguém que, tendo contratado um seguro de vida, recorra à eutanásia ou ao suicídio assistido têm direito a receber a respectiva indemnização por parte da seguradora? Não se sabe – depreende-se das respostas obtidas pelo PÚBLICO junto de especialistas de várias áreas a propósito de uma questão que se tem mostrado controversa lá fora, nomeadamente no Luxemburgo, onde, no ano passado, foi feita uma emenda à lei para garantir que estas mortes passam a ser oficialmente como tendo tido tendo tido “causa natural”, precisamente para responder à recusa das seguradoras quanto ao pagamento das indemnizações.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 27 comentários