Morreram dois passageiros do cruzeiro em quarentena no Japão

Os dois idosos tinham mais de 80 anos e problemas de saúde. Número de infectados no Diamond Princess subiu para 621.

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LUSA/TORU HANAI

Dois idosos do cruzeiro em quarentena no Japão, que tinham sido infectados com o novo coronavírus e que estavam hospitalizados, acabaram por morrer, anunciou o Ministério da Saúde japonês.

Estes são os primeiros casos mortais entre mais de 600 pessoas com a Covid-19 no navio Diamond Princess.

Estes dois octogenários, uma mulher e um homem, tinham alguns problemas de saúde e foram retirados do barco em 11 e 12 de Fevereiro, indicou uma fonte do Ministério e a estação pública de televisão japonesa NHK.

Na quarta-feira à noite, Tóquio anunciou mais 79 casos confirmados a bordo, o que elevou o número total de infectados no Diamond Princess para 621 pessoas. O cruzeiro, ancorado no porto de Yokohama, a sul de Tóquio, é o maior foco de Covid-19 fora da China continental.

Também na quarta-feira, as autoridades japonesas deram início à operação de desembarque dos passageiros saudáveis, findo o período de quarentena do navio, iniciado em 03 de Fevereiro. Esta operação deverá terminar na sexta-feira.

As pessoas que não apresentaram sintomas, com análises negativas e sem contacto com infectados desembarcaram durante o dia, após 14 dias de quarentena.

Número de mortos supera 2.100

O número de mortos devido ao novo coronavírus subiu para 2.118 na China continental, ao mesmo tempo que foi registado o menor aumento diário de novos casos de infecção em quase um mês, de 394.

A Comissão de Saúde da China indicou que, até à meia-noite de quarta-feira (16:00 de quarta-feira em Lisboa), 114 pessoas morreram devido à doença Covid-19.

O número de doentes fixou-se, no total, em 74.576. No entanto, o número de novos casos diários é o menor desde 25 de Janeiro.

O número de casos graves ascendeu a 11.864, enquanto 16.155 pessoas receberam alta, disse a Comissão.

Além dos 2.118 mortos na China continental, morreram duas pessoas na região chinesa de Hong Kong, duas no Irão, uma nas Filipinas, três no Japão, uma em França e uma em Taiwan.

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