Matosinhos vai abrir uma Surf House no Mercado de Angeiras

Frente ao mar, cá em baixo continua o peixe, lá em cima vai surgir um albergue. Será dirigido a surfistas mas também a outros visitantes, especialmente com os peregrinos de Santiago em vista.

Fotogaleria
No Mercado de Angeiras, aqui numa visita às compras com o chefe Pedro Lemos FERNANDO VELUDO / NFACTOS
Fotogaleria
Pelo passadiço em Angeiras Paulo Pimenta
Fotogaleria
O albergue é feito também a pensar nos peregrinos dos Caminhos de Santiago pelo litoral Paulo Pimenta
Fotogaleria
Praia de Angeiras Paulo Pimenta
de praia
Fotogaleria
O surf é uma das grandes apostas turísticas de Matosinhos Nelson Garrido

O piso superior do Mercado de Angeiras, em Matosinhos, vai ser transformado numa Surf House, um albergue para surfistas, peregrinos e população em geral, num investimento de mais de 700 mil euros.

A proposta “Aprovação de Projecto com Vista à Candidatura aos Fundos Comunitários -- Surf House (Albergue) no Mercado de Angeiras” foi aprovada esta quarta-feira, por unanimidade, em reunião pública do executivo municipal.

“A localização próxima da frente de mar e uma zona de restauração vibrante faz deste um local estratégico”, refere.

Falando numa “boa forma” de rentabilizar um espaço que não está ocupado, a presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, no distrito do Porto, espera ter este equipamento concluído em 2021, ano Jacobeu – por aqui passam também peregrinos que fazem etapas do litoral pelo Caminho Português de Santiago.

Quanto à gestão do espaço, a socialista Luísa Salgueiro revelou que irá ser aberto um concurso para a entregar a uma entidade, dado a autarquia “não estar vocacionada” para tal.

A Surf House, de aproximadamente 1.000 metros quadrados, vai ter seis camaratas de oito utilizadores, tendo três delas sanitários privativos, uma de dez e cinco cabines dormitório privativo para duas pessoas. No total, o albergue terá capacidade para 70 pessoas.

“A entrada de serviço na fachada nascente com acesso a um pátio exterior e ponto de água para lavagem de fatos e pranchas facilita a não conflitualidade de funções entre a Surf House e o mercado em situações pontuais”, salientou a proposta.

Associado ao acesso principal encontram-se a zona de recepção, o bloco de sanitários e duches comuns e zonas de serviços.

Já nos extremos nascente e poente articulam-se todas as zonas comuns, nomeadamente a cozinha, zona de refeições, sala de estar, posto médico, cacifos e zona de lavandaria associada a um pátio exterior que permite a lavagem de fatos de surf e que estará dotada de suportes de secagem, sala polivalente e um terraço exterior. 

Sugerir correcção
Comentar