Função pública: “Alguns trabalhadores preferem não receber os aumentos de 0,3%”

Os representantes sindicais dos funcionários públicos estiveram ontem reunidos com o Governo, que confirmou abertura para negociar dentro da margem orçamental disponível e agendou novas reuniões para quarta-feira.

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Além dos salários mais altos, sindicatos querem mais dias de férias e aumentos no subsídio de alimentação Daniel Rocha

Depois de três horas e meia de negociações entre o secretário de Estado da Administração Pública, José Couto, e os sindicatos da função pública, as novidades sobre os aumentos salariais para o sector ficaram adiadas para quarta-feira, data em que haverá uma nova ronda de encontros. Para chegar a um acordo em relação aos aumentos plurianuais, os sindicatos levaram uma lista de exigências. Uns munidos de papéis, outros de propostas verbais, houve pedidos feitos em uníssono: mais dias de férias, um aumento superior aos 0,3% anunciados pelo Governo — que deverá abranger todos os trabalhadores (e não apenas os funcionários com salários mais baixos) — e subsídios de alimentação mais altos. Da parte do Governo houve sinais de abertura para uma aproximação às propostas sindicais, mas não foi adiantado qualquer compromisso. 

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