Da crise da habitação às pulsões animais, a palavra dança estica no GUIdance

A décima edição do GUIdance terminou este fim-de-semana, sob o signo de duas emblemáticas peças de Marie Chouinard e de uma visceral resposta de Elizabete Francisca contra a crise da habitação.

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“Subir os salários, baixar as rendas, parar os despejos”. Dias Contados chegou ao fim, na estreia absoluta da nova criação de Elizabete Francisca durante o derradeiro fim-de-semana do GUIdance, e os intérpretes seguram folhas de papel com estas três mensagens encostadas ao peito, de olhares a clamar atenção, desprovidos de qualquer euforia de uma primeira apresentação pública. Os aplausos já se tinham calado, mas o novo regresso ao palco pretende fechar o círculo — devolvendo visibilidade e concretude a uma peça que trabalha de forma um pouco mais abstracta e invisível um problema claríssimo a que se pode chamar, de forma genérica, “crise da habitação”.

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“Subir os salários, baixar as rendas, parar os despejos”. Dias Contados chegou ao fim, na estreia absoluta da nova criação de Elizabete Francisca durante o derradeiro fim-de-semana do GUIdance, e os intérpretes seguram folhas de papel com estas três mensagens encostadas ao peito, de olhares a clamar atenção, desprovidos de qualquer euforia de uma primeira apresentação pública. Os aplausos já se tinham calado, mas o novo regresso ao palco pretende fechar o círculo — devolvendo visibilidade e concretude a uma peça que trabalha de forma um pouco mais abstracta e invisível um problema claríssimo a que se pode chamar, de forma genérica, “crise da habitação”.