EUA confirmam morte de líder da Al-Qaeda no Iémen

Morte de Qasim al-Raymi “enfraquece” Al-Qaeda na Península Arábica, diz a Casa Branca.

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Qasim al-Raymi EPA

Os Estados Unidos da América (EUA) anunciaram na quinta-feira que “conseguiram eliminar” em Janeiro o líder do grupo Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA) no Iémen, Qasim al-Raymi​, de acordo com um comunicado divulgado pela Casa Branca.

“Sob as instruções do Presidente [norte-americano], Donald Trump, os Estados Unidos realizaram uma operação antiterrorista no Iémen e conseguiram eliminar Qasim al-Raymi​, fundador e líder do grupo AQPA”, explicita a nota emitida pela administração Trump, citada pela agência France-Presse.

A morte de Qasim al-Raymi​ “enfraquece ainda mais o AQPA e o movimento global da Al-Qaeda”, por isso, aproxima os EUA de “eliminar as ameaças que esses grupos representam” para a segurança nacional norte-americana, prossegue o comunicado da Casa Branca.

De acordo com o executivo norte-americano, al-Raymi​ ingressou na Al-Qaeda nos anos de 1990 e trabalhou no Afeganistão para o fundador da rede terrorista, Osama Bin Laden.

O diário norte-americano The New York Times avançou em 31 de Janeiro que oficiais dos EUA tinham lançado uma ofensiva militar contra al-Raymi​ e acreditavam ter conseguido matar o líder do grupo, apesar de na altura não terem conseguido comprovar essa informação.

O grupo Al-Qaeda na Península Arábica reivindicou o tiroteio que ocorreu no início de Dezembro numa base militar norte-americana, em Pensacola, no estado da Florida, e que matou três militares, anunciou em comunicado o Instituto de Investigação de Entidades Terroristas Internacionais (SITE, na sigla inglesa), no passado domingo.

“Através de um discurso áudio do líder [do grupo], Qasim al-Raymi​, a AQPA assumiu a responsabilidade pelo ataque em Dezembro de 2019 na base de aviação naval de Pensacola”, refere a nota do SITE.

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