Este vaso rega-se sozinho — e quer ajudar o ambiente

Os vasos portugueses Easy Flora mantêm as ervas aromáticas vivas durante sete dias sem regar. Uma alternativa aos vasos de plástico que quer “contribuir para a sustentabilidade do planeta”.

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Easy Flora Facebook

É composto por dois compartimentos, feitos em cerâmica a partir de peças recicladas. Um deles enche-se com água; no superior, coloca-se a planta. Depois, basta encontrar um espaço com boa iluminação solar. O vaso Easy Flora promete manter as ervas aromáticas “verdes e frescas” durante “pelo menos uma semana” – sem ser necessário regá-las.

Filipa Alcobia e Paulo Destapado pensaram neste projecto depois de se fartarem dos “vasos de plástico com plantas que duravam dois dias” que compravam no supermercado. A jovem de 26 anos adora usar ervas aromáticas enquanto cozinha, mas, para além de sentir que precisava de uma alternativa que durasse mais tempo”, conta ao P3 que não lhe interessava “este tipo de desperdício ambiental”.

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Paulo Destapado e Filipa Alcobia são os fundadores da marca. Easy Flora

O Easy Flora pretende “reproduzir o que faz a natureza”. A cerâmica porosa de que o vaso é feito absorve lentamente a água, passando-a para a terra e permitindo que a planta “se alimente à medida que necessita”. Quando o reservatório fica vazio, é só enchê-lo novamente. Uma ideia que, garante a lisboeta, responde à “necessidade de ter plantas aromáticas em casa sem ter de as regar constantemente” e “contribui para a sustentabilidade do planeta”.

Filipa reconhece que o preço a que estes vasos de cerâmica são vendidos (34,90 euros) pode dificultar a “afirmação no mercado”, mas entre a “constante compra e substituição de ervas aromáticas mal cuidadas” e o desperdício promovido pelo plástico, acredita que esta é a opção “mais consciente do ponto de vista ambiental” e “a mais benéfica a longo prazo”.

Para já, os vasos – disponíveis em cor branca ou cinzenta – podem ser comprados online no site da marca. Os criadores também querem pontos de venda físicos, pelo que estão “à procura de concept stores em Lisboa e no Porto” que os possam acolher.

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