Sydney Brenner foi um famoso biólogo, prémio Nobel da medicina, que desenvolveu diversas colaborações com instituições portuguesas. Brenner liderou uma equipa que publicou, em 1986, o resultado de um trabalho de várias décadas, que consistiu em determinar o esquema do cérebro de um pequeno verme, conhecido pelo seu nome científico Caenorhabditis elegans. Este verme, um parente da lagarta do pinheiro, tem cerca de um milímetro de comprimento e um cérebro muito simples, com apenas 385 neurónios, nos machos, e 302, nos hermafroditas (não existem fêmeas desta espécie). Sydney Brenner tinha escolhido este simples animal como um modelo para estudo por diversas razões, a mais importante das quais foi a simplicidade do seu organismo e do seu cérebro. O título completo do artigo publicado em 1986 era “A estrutura do sistema nervoso do nemátodo Caenorhabditis elegans”, mas o subtítulo era mais curto e sugestivo: “A mente de um verme”. Este verme veio também a ser o primeiro animal a ter o seu genoma sequenciado, em 1998.
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