Alessia Nobilio imperial e jovens lusas com marca

Italiana n.º 5 mundial no WAGR vence Internacional Amador de Portugal

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Alessia Nobilio a estrear-se em grande no novo ano de 2020 © Filipe Guerra/GolfTattoo/FPG

Sofia Barroso Sá e Rita Costa Marques, de 15 anos; Leonor Medeiros, 16, e Ana da Costa Rodrigues, 14. Para completar o quinteto da seleção nacional que esteve no Montado falta apenas Sara Gouveia © Filipe Guerra/GolfTattoo/FPG

Iniciando a última volta com a larga vantagem de sete pancadas sobre a concorrência, Alessia Nobilbio manteve o ascendente tornando-se apenas a segunda italiana a conquistar o troféu, três anos depois de Letizia Bagnoli. A jogadora milanesa do Golf Club Ambrosiano foi a única com quatro voltas nas 60 pancadas (67-69-69-68), para um total extraordinário de 273 (-15). 

Um total agregado que lhe deu uma vantagem final de oito shots sobre a espanhola Carolina López-Chacarra, que somou 281 (72-70-72-67). A dinamarquesa Smilla Tarning Sønderby (66-74-73-69) e a espanhola Carla Tejedo (69-69-74-70) partilharam o terceiro posto com 282 (-6), seguidas de mais duas espanholas no top-5 – Marta García-Llorca (71-70-72-71) e Marta García-Llorca (71-70-72-71), com 284 (-4). 

“É uma sensação espantosa, estou muito contente por vencido. É bom saber que o trabalho árduo é recompensado. Foi uma ótima semana, joguei bem desde o primeiro dia”, disse Alessia Nobilio, que conseguiu o almejado título na sua quinta participação no Internacional de Portugal. Em Agosto deste ano, a transalpina irá passar a representar as Bruins na UCLA (Universidade da Califórnia Los Angeles). 

Em relação às três atletas da seleção que passaram o cut, a igualar um recorde que só se tinha registado em duas ocasiões desde 2008 (em 2008 e 2015), a vice-campeã nacional Sofia Sá, de apenas 15 anos, registou hoje o seu quarto 73 consecutivo para totalizar 292 (+4), o mesmo agregado da escocesa Louise Duncan (78-71-68-75) e da francesa Clémence Martin (75-72-72-73).

“O balanço só pode ser positivo, cumpri parte dos meus objectivos”; disse, Sofia. “O primeiro era passar o cut, o segundo era ficar no top-20, o que falhei por pouco. Do tee ao green estive sempre muito segura, sempre no meio do fairway e no meio do green, Já os putts, deixei muitos à porta do buraco, mas sinto que o meu jogo está a melhorar e cada vez mais consistente. Espero que daqui para a frente seja sempre a progredir cada vez mais e com resultados abaixo do Par”, disse. 

A campeã nacional Leonor Medeiros, de 16 anos, não começou bem mas foi das melhores na segunda metade do torneio, com duas voltas abaixo do Par (70-71). Antes, tinha feito, 78-76. Totalizou 295 (+7) para terminar nas 29.ªs. 

“No primeiro dia joguei mal, no segundo não joguei tão mal, mas merecia um resultado melhor do que o que tive”, disse Leonor. “No terceiro dia sabia que tinha de fazer uma boa volta e jogar abaixo do Par para fazer o cut, o que consegui, com condições dificílimas de chuva, vento. Hoje tinha o objectivo de jogar novamente abaixo para tentar subir o máximo na classificação e fiz -1, o que também foi bom, com bandeira muito difíceis, encostadas aos cantos dos greens. Foi bom porque conseguir dar a volta por cima”, acrescentou. 

Ao contrário de Leonor Medeiros, Rita Costa Marques esteve muito bem nas duas primeiras voltas (72-74) e não tão bem nas últimas duas (78-80). Com um total de 304 (+16), foi 43.ª, entre as 44 jogadoras que passaram o cut para a ultima volta. 

“Acho que foi devido ao cansaço, definitivamente”, explicou. “Senti algum nervosismo mas não de forma negativa. As condições do campo estavam muito pesadas e isso torna tudo mais desgastante. Mas apesar disso acho que acabei por superar as expectativas que tinha.” 

A Itália venceu duplamente neste Internacional de Portugal, já que conquistou a Taça das Nações, competição por equipas que decorreu nas três primeiras voltas. Com Alessia Nobilio, Carolina Melgrati e Francesa Fiorellini, o trio transalpino somou 419 pancadas, 19 abaixo do Par, ganhando com 10 shots à melhor sobre Espanha, Entre as 21 equipas em prova, Portugal, com as três jogadoras que passaram o cut, foi 11.ª, com 441 (+9).

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