Thiem desafia novamente favoritismo do “Big 3

Austríaco procura primeiro título num torneio do Grand Slam diante de Novak Djokovic.

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Dominic Thiem LUSA/LUKAS COCH

Embora os seus melhores resultados no Grand Slam tenham sido obtidos em terra batida, ao disputar a final do torneio de Roland Garros nas duas últimas edições, Dominic Thiem já deixava adivinhar grandes feitos em pisos mais rápidos. A vitória, nada fácil, sobre Alexander Zverev, veio confirmar o sucesso anterior sobre Rafael Nadal e assegurar a primeira presença no derradeiro encontro do Open da Austrália. Só que o austríaco de 26 anos terá pela frente Novak Djokovic, que nunca perdeu uma final em Melbourne.

“Ele é o rei da Austrália, por isso estou sempre a enfrentar os reis dos Grand Slams nestas finais”, frisou Thiem, detentor de cinco títulos em hardcourts (incluindo o Masters 1000 de Indian Wells), outro em relva (2016), quarto-finalista no Open dos EUA de 2018 (onde levou Rafael Nadal ao tie-break do quinto set) e finalista nas últimas ATP Finals.

Frente a Zverev, de 22 anos, o número cinco do ranking começou preso de movimentos, mas após o primeiro set, veio a canção, “Sweet Caroline”, as boas recordações das férias a fazer esqui nas montanhas austríacas e Thiem descontraiu, salvou dois set-points quando serviu a 4-5 no terceiro set, para vencer os pontos importantes dos sets seguintes: 3-6, 6-4, 7-6 (7/3) e 7-6 (7/4), em três horas e 42 minutos.

“Estive a jogar mais de quatro horas com o Rafa, que é o jogador mais intenso no circuito, deitei-me às cinco da manhã e não foi fácil recuperar”, lembrou o austríaco, autor de 43 winners, incluindo 10 ases. Recuperar é novamente o pensamento de Thiem antes de domingo, quando defrontar Djokovic – que, juntamente com Nadal e Roger Federer têm dominado os majors.

Thiem derrotou o sérvio em quatro dos 10 duelos, mas só um deles fora da terra batida; em Novembro, na fase de grupos das ATP Finals, disputadas num hardcourt coberto, o austríaco impôs-se a Djokovic, por 6-7, 6-3 e 7-6.

Neste sábado, (8h30 em Portugal), decide-se o título feminino entre a norte-americana Sofia Kenin (15.ª), estreante em finais do Grand Slam, e a espanhola Garbiñe Muguruza (32.ª), campeã em Roland Garros (2106) e Wimbledon (2017).

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