Dyego Sousa tornou-se nesta sexta-feira no mais recente reforço do Benfica. O avançado luso-brasileiro, que vai vestir a camisola 20, chega ao Estádio da Luz por empréstimo dos chineses do Shenzhen, válido durante uma temporada.

Bruno Lage já tinha aberto a porta, na conferência de imprensa de quinta-feira, a mais uma contratação neste mercado de Inverno. "Temos de analisar e falar com o jogador. Se estiver disposto a vir correr por nós, [porque] jogar ele sabe, pode entrar nesta equipa. Nesta equipa não é fácil entrar, tem de correr muito”, explicou o técnico, sem avançar nomes.

A escolha recaiu sobre Dyego Sousa, um avançado fisicamente imponente no qual o Benfica já tinha mostrado interesse quando representava o Sp. Braga. Depois de ano e meio no Minho, num percurso de afirmação plena no futebol nacional (68 jogos, 31 golos) que lhe abriu as portas da selecção portuguesa (tem dupla nacionalidade), o ponta-de-lança acabou por rumar à China, para representar o Shenzhen.

Do ponto de vista dos objectivos colectivos, a experiência não correu bem, com o clube a terminar a Super Liga chinesa no 15.º lugar e a ser despromovido, e individualmente Dyego Sousa também não teve a utilização de que gostaria: fez 10 jogos e marcou três golos.

Agora, aos 30 anos, está de regresso a um país e a um campeonato que conhece bem. O primeiro clube que representou em Portugal foi o Nacional, em 2007-08, ainda no escalão de juniores, tendo mais tarde envergado também as camisolas de Leixões, Tondela, Portimonense e Marítimo, antes de se mudar para Braga. 

No Benfica, irá suprir a vaga no plantel deixada pela venda do passe de Raúl de Tomás ao Espanyol. Como concorrentes directos na luta pela titularidade, terá Carlos Vinícius e Haris Seferovic, mas Bruno Lage utiliza muitas vezes Chiquinho e Rafa na posição de segundo avançado no habitual 4x4x2 que implementa.