Gulbenkian tem um milhão de euros para premiar combate a alterações climáticas

Redução de emissões de gases com efeito de estufa, aumento da resiliência aos impactos das alterações climáticas e angariação de fundos públicos ou privados para descarbonizar a economia são algumas das áreas a concurso. Candidaturas até 24 de Março.

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Markus Spiske/Unsplash

A Fundação Calouste Gulbenkian vai atribuir este ano um Prémio para a Humanidade no valor de um milhão de euros, para distinguir pessoas ou instituições que combatam as alterações climáticas.

O prémio, cujas nomeações decorrem até 24 de Março, vai ser entregue a 20 de Julho, anunciou esta quarta-feira, 29 de Julho, a Fundação em comunicado.

São aceites nomeações relativas a contribuições para a redução de emissões de gases com efeito de estufa, para aumentar a resiliência aos impactos das alterações climáticas e angariação de fundos públicos ou privados para descarbonizar a economia. Podem concorrer “pessoas colectivas, públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos; organizações internacionais e universidades e instituições de investigação e desenvolvimento”, lê-se no regulamento.

A presidente da Fundação, Isabel Mota, considerou que o prémio assinala o compromisso da instituição com “a urgência da acção climática”.

A selecção dos nomeados será feita por um júri externo dividido num grande júri presidido pelo ex-Presidente da República Jorge Sampaio, e por um comité de especialistas presidido pelo cientista Miguel Bastos Araújo.

A decisão final será da Fundação, que escolherá de entre uma lista de nomeados, cujas candidaturas podem ser apresentadas através de um formulário online.

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