Novos miradouros, pontos de observação de aves e trilhos para passear em Esposende

Câmara de Esposende aposta no Turismo de Natureza.

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Santuário do Bom Jesus do Monte ou Bom Jesus de Braga, classificado como patrimonio Mundial pela UNESCO Paulo Pimenta
Raça de cachorro
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Anna Costa / Publico

A Câmara de Esposende vai investir 41 mil euros na criação de miradouros, pontos de observação de aves e na valorização dos percursos pedestres, reforçando a aposta no Turismo de Natureza, lê-se num comunicado do município. A rede de miradouros será constituída pelos montes de Arnelas (Gemeses), Faro (Palmeira), S. Lourenço (Vila Chã), Senhora da Paz (Marinhas), Picotinho (Mar) e da Senhora da Guia (Belinho).

Segundo o município, a rota será “devidamente assinalada” e “valorizará não só aqueles locais, mas também todo o património natural e paisagístico no concelho de Esposende”. Em alguns dos pontos, serão instaladas lunetas de observação e colocados painéis interpretativos da paisagem. Realizar-se-ão também visitas guiadas frequentes e será editada uma brochura promocional e informativa da rota.

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Anna Costa

Paralelamente, o município vai instalar observatórios de aves, com vista à valorização da biodiversidade existente no cordão dunar ao longo dos 16 quilómetros de frente marítima e dos estuários dos rios Cávado e Neiva, inseridos no Parque Natural do Litoral Norte. Os equipamentos vão nascer em Esposende, junto à foz do rio Cávado e em Antas, na foz do rio Neiva, juntando-se assim aos já existentes na Lagoa de Apúlia e em Belinho.

O terceiro eixo de valorização da natureza incide nos percursos pedestres da rede municipal, relevando o património arqueológico, arquitectónico, religioso e etnográfico. O comunicado alude à Rede Municipal de Percursos Pedestres, desenhada em mais de 140 quilómetros de trilhos, às ecovias do Litoral Norte (de Apúlia a Antas) e do Cávado (de Fão a Rio Tinto) e às rotas de peregrinação, como o Caminho Português da Costa para Santiago de Compostela e o Caminho para S. Bento (Porta Aberta e Várzea).

O investimento será comparticipado em 88,42% no âmbito do Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (PROVERE).

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